Marcos F. L. Coelho, da Roma Geossintéticos, e Fernando L. Lavoie, do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, apresentaram no 14º Congresso Brasileiro de Polímeros (CBPol) o trabalho sobre “Comportamento da Geomembrana de PEAD Exposta ao Envelhecimento Acelerado”. Esta pesquisa teve como intuito avaliar o comportamento de duas amostras de geomembranas de PEAD lisas de 0,8 mm e 2 mm de espessura, submetidas ao envelhecimento acelerado de até 15 mil horas.
A geomembrana de PEAD é dimensionada para suportar as mais diversas solicitações químicas, físicas e ambientais, devendo possuir a capacidade de manter as suas características originais, mesmo sob longa exposição à radiação ultravioleta (UV). Os resultados dos ensaios realizados em uma câmara de envelhecimento acelerado mostraram perdas médias na propriedade de alongamento à tração na ruptura em torno de 20% após 5 mil horas de ensaio, e perdas médias menos acentuadas após 15 mil horas de ensaio, que variaram de 11% para a geomembrana de 0,8 mm e 3% para o modelo de 2 mm.
Portanto, foi possível verificar que mesmo após a exposição acelerada às intempéries equivalente a 15 anos, o produto ainda retem mais de 50% de seu alongamento original, estando ainda apto a aplicação a que se destina. Percebe-se, no entanto, uma tendência da redução das propriedades mecânicas após 15 mil horas de exposição ao envelhecimento, devendo-se, portanto, avaliar o material para prazos mais longos.
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