Caso de Obra – Uso de geotêxtil no Trecho Sul do Rodoanel de São Paulo

Uso de geotêxtil - Mexichem Bidim

Instalação do geotêxtil Bidim, atuando como elemento separador, entre o colchão drenante e o aterro a ser executado. Notar material de aterro lançado sobre o geotêxtil.

Uso de geotêxtil - Mexichem Bidim

Vista geral do talude após instalação da do geotêxtil.

Uso de geotêxtil - Mexichem Bidim

Vista geral dos trabalhos em execução no trecho do Rodoanel.

Da Mexichem Bidim O Rodoanel Metropolitano de São Paulo é uma rodovia que, quando concluída, terá 177 km de extensão divididos em 4 lotes. Dos quatro lotes, três já foram executados, Leste, Oeste e Sul, faltando o trecho Norte. Entregue em junho de 2015, o trecho Leste tem 43,5 km de extensão, que ligam as rodovias Dutra, Ayrton Senna e Anchieta. A estimativa é que o trecho Norte, o mais complexo e estratégico, fique pronto em 2017. Ele ligará a Rodovia Presidente Dutra à Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (início do trecho Oeste), interligando com o Aeroporto Internacional de Guarulhos e a Rodovia Fernão Dias. Completo, o anel rodoviário vai contornar a região metropolitana de São Paulo, promovendo melhorias no tráfego, principalmente na Marginal Tietê e Pinheiros.

O trecho em questão, o Sul, foi inaugurado em 1º de abril de 2010 e apresenta extensão de 61km, fazendo a ligação do final do Trecho Oeste na Rodovia Régis Bittencourt, passando pelas Rodovias Anchieta e Imigrantes, garantindo um futuro acesso às Rodovias Dutra e Ayrton Senna com o entroncamento com a Avenida Papa João XXIII.

A construção desse trecho foi fundamental para a melhoria do trânsito em São Paulo, pois reduziu em 43% o tráfego de caminhões na Marginal Pinheiros e 37% do total de veículos na Avenida dos Bandeirantes As pontes da Represa Guarapiranga, Represa Billings 1, Represa Billings 2, Represa Billings 5 e Represa Billings 7 são as principais entre as 10 pontes e 6 viadutos existentes no trecho sul.

Neste trecho foram utilizados geotêxteis da Bidim com função de separação, filtração, proteção e barreira de sedimentos em obras do Rodoanel. Segundo o projeto, havia a necessidade de se tratar a camada de solo de baixa capacidade de suporte (solo mole). O tratamento foi realizado com drenos verticais associados a um colchão drenante executado entre a camada de solo mole e aterro compactado. Era também necessário revestir os taludes laterais e executar barreiras de sedimentos nos locais onde o fluxo superficial de água provoca o carregamento de partículas, causando o assoreamento da lagoa existente na região. Outro desafio da obra era executar diques para proteção das margens da lagoa de forma a impedir o assoreamento, resultado do carregamento das partículas do solo provenientes dos cortes realizados na margem.

O geotêxtil foi usado em quatro funções distintas: Separação entre o colchão drenante (executado sobre a camada de solo mole) e o aterro compactado; Separação entre o solo de base e o revestimento em concreto; Barreira de Sedimentos (cortina vertical formada pela manta geotêxtil pregada em pontaletes de madeira); e Filtração e separação entre o material granular dos diques e o solo dos cortes realizados na margem.